quarta-feira, 30 de maio de 2007

Comidinhas para depois do amor/Meu primeiro queijo frescal

Aprendi ontem, e já botei em prática hoje, como se faz queijo frescal. Ficava indignada quando ia ao mercado e encontrava aqueles queijos velhos, com as etiquetas de preço molhadas, além de muito caros. Vejam que coisa mais fácil: aqueça o leite in natura (de saco plástico, não pode ser pasteurizado) até 40 graus. Meu amigo "gourmet" tem até termômetro próprio, mas claro que isso significa até onde você aguentar molhar o dedo (lavado, é óbvio). Sal a gosto. Apague o fogo e deixe descansar por 2 dias numa vazilha coberta. Pronto! daqui a 2 dias experimentarei o meu primeiro queijo frescal e então vou dar a receita de ricota, que essa é facílima! Bom apetite!

domingo, 27 de maio de 2007

Noel Rosa/uma biografia

Depois que um amigo viu na minha lista de músicas "Tudo de Noel Rosa", emprestou-me um livro maravilhoso dos autores João Máximo e Carlos Didier com o título acima. Nem acredito que vou deliciar-me com a vida e obra desse gênio da música popular que morreu aos 26 anos. Como Castro Alves, aos 24, boêmio, não dá nem pra entender como esses caras conseguiram deixar uma obra tão vasta e extraordinária. Dá licença que eu vou à leitura. Darei notícias, publicando aqui pérolas desse grande compositor.

Poemeus/S(@)caneando Cecília

Eu canto
porque o instante existe
E a minha vida se c o m p l e t a a c a d a s e g u n d o.
Eu sou alegre e sou triste.
Eu sou gente.
E quero gozos e tormentozinhos do tipo:
"Será que chegou email?"

sábado, 26 de maio de 2007

Outros Poemas

Hai-não-cai

Aloysio Falcão

E o peralta precipitou-se
e do perau pulou.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

poemeus/con-Fusos

con-Fusos

Lua cheia em Paris.
A lua que bate aqui
é a mesma que bate no meu terreiro.
Apesar dos fusos horários,
a instantaneidade
Existe!

sábado, 19 de maio de 2007

outros poemas

Este blog tem a honra de hospedar poemas alheios, de amigos que ainda não possuem seu próprio blog. Quando virem "poemeus", claro q são da minha autoria e "outros poemas" são de amigos.

Crepúsculo 2

Aloysio Falcão

E a nuvem, feito seta e festa,
em furor, flerta o sol,
que asceta, forte, fere;
e qual esteta
d'ante tanta beleza
queda, já noite tanta.

Salvador/verão/2006

Guernica, por Almandrade

As figuras explicitam muitas interpretações, falam de violência, catástrofe, da desgraça que é uma guerra, essa "obra prima" da civilização. Talvez uma chave para entender o quadro, esteja na resposta de Picasso, a um oficial nazista que lhes fez a pergunta diante da foto do quadro: "Foi você que fez isso?" Picasso respondeu: "Não, vocês o fizeram".

Só uma pequena amostra do maravilhoso texto do poeta, crítico de arte, arquiteto e pensador Almandrade sobre o pintor Picasso. O texto completo vocês encontram no www.expoart.com.br
Boa leitura a todos!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

poemeus/Errância

Plagiando Millor, eu também "cometo" uns poemazinhos.

Errância

Este amor,
a quem a nau dos loucos norteia,
quem há de lhe supor o rumo,
pois se é já, de desde sempre,
Errante?

terça-feira, 15 de maio de 2007

ainda sobre novos olhares

Acabo de ler este livro, A Alma Imoral, depois de ter assistido Clarice Niskier, brilhante, transformá-lo num monólogo de forte impacto. Teatro Leblon, RJ, previsão para SP e intenção de levá-lo a todo o Brasil. Merece! Ninguém sai como entrou, depois de assistí-lo. Um dos mais subversivos textos já levados ao palco.

novos olhares

Há um olhar q sabe discernir o certo do errado.
Há um olhar que enxerga quando a obediência significa desrespeito e a desobediência representa respeito.
Há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos.
Há um olhar q desnuda, q não hesita em afirmar q existem fidelidades perversas e traições de grande lealdade.
Este olhar é o da alma (rabino Nilton Bonder em A Alma Imoral, ed. Rocco)