terça-feira, 30 de outubro de 2007

Nietzsche, sempre um alento!



Acima de nós uma estrela brilha perto da outra,
Em torno de nós ruge a eternidade. (do poema Colombo - Nietzsche)

"Suas idéias mostram que ela se aventurou até os confins extremos do que se pode pensar, no domínio moral como no intelectual, enfim: um gênio, tanto pelo espírito quanto pela alma" (Peter Gast, sobre Lou Salomé)

Para Nietzsche, Gast era um novo Mozart, cheio de beleza, calor, serenidade, plenitude, abundância de invenção. Agora ele não queria mais ouvir outra coisa e o wagnerismo lhe parecia pobre, artificial e cabotino.

Outrora eu tomei você por uma visão e uma aparição do ideal sobre a terra. Note: tenho uma vista muito ruim. (Nietzsche, sobre Lou)

Despudorada, infiel, traindo qualquer um com quem quer que surgisse à sua frente, ela é incapaz de delicadeza de coração, violenta, incerta, sem coragem, grosseira nas questões de honra. (Nietzsche, sobre Lou)

"Não fui eu quem criou o mundo, nem Lou. Se eu tivesse criado Lou, lhe teria dado certamente uma saúde melhor, mas sobretudo coisas mais importantes que a saúde e também talvez um pouco de amor por mim (embora isso não seja a coisa mais importante). (Nietzsche, numa carta que supostamente mandaria a Lou)

Egoísmo sagrado que paralisa a boa vontade - egoísmo de gato que não pode mais amar, essa vitalidade para nada, são o que me é mais odioso no homem

"Um homem meio louco, torturado por enxaquecas e que uma longa solidão desregulou" (o que Nietzsche achava que os amigos pensavam dele).

É muito mais difícil perdoar os amigos do que os inimigos.

Falar de heroísmo é falar de sacrifício e de dever, e precisamente de um dever de cada dia, de cada hora, é pois, falar de muito mais: a alma inteira deve estar ocupada por um único objeto, em comparação com o qual a vida e a felicidade são indiferentes.

Era a ocasião de provar a si mesmo que todos os acontecimentos são úteis, todos os dias santos e todos os homens divinos. (N. em carta a Overbeck, no Natal, rompido com a mãe)

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