Nos meados do séc VI a.C., a chefia da escola de Mileto passa a Anax. Como todo bom discípulo, avança o pensamento do mestre Tales, e afirma que o princípio de todas as coisas é o ápeiron (infinito e/ou ilimitado), animado por um movimento eterno. Para Anax, ao longo do tempo, os opostos pagam entre si as injustiças reciprocamente cometidas.
Como passar do indetermindado para o determinado, ou do inexistente para o existente, do eterno para o temporal, do justo a injustiça? Segundo Nietzsche, "quanto mais procurava aproximar-se do problema, indagando-se sobre essas questões - maior se tornava a noite.
Minha noite, ainda que iluminada pela luz da sua vela (Anax só dorme de vela acesa), também tem se tornado imensa!
sábado, 23 de fevereiro de 2008
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