É, se o tradutor universal do google não criticou, então a resposta está absolutamente certa, seu dotô! E por falar em dotô, lembrei-me de um poeminha que recitava lá pelos idos de 1976 no CECCA (Centro Estudantil e Cultural de Caetité, para quem tem memória curta): de Patativa do Assaré, aquele lá do Nordeste do Brasil (de cima), muuuiito longe da Bahia, é craro!: "Seu dotô, nosso nordeste, é mesmo a terra da fome, onde o matuto num veste, onde o matutu num comi, a agricurtura é sentença, e sem havê assistênça o jeito é se escangaiá: parece mermo um pagode, seu dotô, cumé que pode, esse Brasi miorá? O nosso pobre cabocro, pranta com munto prazer, com munta sastisfação, pruque no seu radim ABC qui comprô a prestação, todo momento qui liga, além de muntas cantigas, escuita uma voiz falá: uma voz dizendo: "Prante, que o governo garante", e se decide a prantá.
E toca lá pra cidade, 4 carga de argodão, porém já mais da metade está devendo ao patrão, o nosso bom camponês, com as comprinha que fêiz, nem um centavo sôbrô, ficou de borsa vazia, pensando na garantia que o diabo do rádio tanto falô."
sexta-feira, 16 de maio de 2008
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Um comentário:
Falando de Catulo, lembrei de uma poesia que Betânia recita no cd Pirata que diz que "os nomes dos poetas populares deveriam estar na boca do povo".
Que pena que não estão, porque nelas há muita sabedoria...
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